Trabalho do 2.º Escalão

Centro de Estudos de Fátima (Ourém)

Intervenientes: Alunos do 5.º e 6.º anos e professoras do EcoClube do Centro de Estudos de Fátima – CEF.

Material: Embalagens Tetra Pak de sumos Compal (embalagem familiar); ramo de árvore resultante da poda; restos de arame; tinta; tesoura; cola, agrafador e agrafos, lápis, borracha e marcador preto.

1.ª etapa – Sensibilização e envolvimento da comunidade escolar (professores, encarregados de educação e funcionários) para seleção e recolha de embalagens Tetra Pak de sumos Compal (embalagem familiar) com vista à construção da árvore para participar no passatempo “SIM, criar uma árvore DÁ FRUTOS”. Esta oportunidade foi igualmente aproveitada, pelo EcoClube, para alertar a mesma comunidade para a deposição das embalagens de alimentos líquidos no ecoponto amarelo e chamar a atenção para determinados símbolos, relacionados com a reciclagem, como é o caso do símbolo FSC.

2.ªetapa – Lançamento ao grupo do seguinte problema: “Quais os materiais que podem ser reutilizados e com os quais podemos construir o esqueleto da árvore?”, tendo os alunos apresentado várias possibilidades. As mesmas foram sujeitas a reflexão, sobre os prós e contras.

3.ª etapa – Seleção da hipótese mais viável para a construção do esqueleto da árvore, tendo sido aceite a proposta de uma aluna, a qual se responsabilizou em trazer um ramo de uma árvore resultante da poda de árvores, realizada pelo seu encarregado de educação.

4.ª etapa – Perante o problema de o ramo em questão ser demasiado pequeno, o grupo propôs que fosse acrescentado porções de arame para aumentar a área da copa da árvore em fase de construção.

5.ªetapa – O grupo foi convidado a definir a estratégia de revestimento do esqueleto, da árvore, já concluído. Para tal, após inúmeras experiências, o mesmo grupo optou por revestir o tronco e os ramos mais grossos com embalagens inteiras, com o símbolo FSC, com uma incisão longitudinal. Os ramos mais finos foram envolvidos com tiras das mesmas embalagens, enroladas em espiral. Por sua vez, cada fruto foi construído a partir da base do mesmo tipo de embalagem, efetuando-se cortes em diferentes direções, com a ajuda de uma tesoura, procurando dar uma forma semelhante a frutos pertencentes a espécies autóctones (maçã, laranja, pera rocha, cereja e ananás dos Açores).

6.ªetapa – Procedeu-se à pintura da árvore, previamente revestida, bem como dos frutos, os quais foram deixados a secar durante uns dias. De seguida, os alunos decoraram a árvore com os frutos. No entanto, verificou-se que a árvore ainda estava um pouco despida, pelo que propuseram duas sugestões: a elaboração de folhas e de ninhos, devido ao início da primavera, a partir de embalagens Tetra Pak, que foram devidamente pintadas. De notar que, para a construção dos ninhos, os alunos foram motivados para a pesquisa sobre algumas das espécies de aves mais abundantes da região, de forma a poderem desenhá-las, no mesmo tipo de embalagem.

7.ª etapa – Distribuição das folhas e dos ninhos construídos na árvore e seleção do local da escola para a sua colocação. A data da exposição da árvore e a sua localização foi definida tendo em conta a sua inserção nas atividades dinamizadas na escola, no âmbito da Semana da Saúde, de forma a sensibilizar a comunidade educativa para o consumo de fruta e sumo de fruta natural. Foi igualmente tido em conta a divulgação de símbolos, relacionados com a reciclagem, presentes nas embalagens Tetra Pak utilizadas.